sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Exame neurológico na urgência

Exame neurológico na urgência

O que sente? O que aconteceu? Há quanto tempo? Usa remédios? Quais?
Como está visão e audição?
Cefaléia persistente, crônica, com intensidade crescente e com vômitos pode ser processo expansivo.
Cefaléia súbita, com irritação meníngea pode ser hemorragia subaracnóidea.
Cefaléia, vômito, fotofobia e febre pode ser meningoencefalite.
HPP: DM / HAS / cardiopatia / Obesidade / usa ACO? Fuma ou usa drogas? Já teve AVC?
Ectoscopia: estado geral (bom, regular, mal); atitude no leito (inespecífica: opstótono/pleurostótono/emprestótono; ou específica: ortopnéica, genopeitoral, cócoras, decúbito ventral, decúbito lateral); edema de MMII?
Sinais Vitais: Temperatura FR (16 a 20ipm); FC (60 a 100) e Pulso (compara-los) e PA.
Respiração de Cheyne-Stokes: incursões respiratórias cada vez mais profundas até atingir apnéia – aumento da PIC, AVC e traumas cranioencefálicos.
Exame Físico Neurológico
Escala de Botterell: normal (I), obnubilado ou sonolento (II), torpor (III) ou comatoso (IV ou V).
Escala de Glasgow.
Sinais Meningorradiculares:
Prova de Lewinson: Avalia se o paciente toca o tórax com o mento sem abrir a boca.
Prova de Brudzinski: Com o paciente em decúbito dorsal, o médico faz uma flexão forçada da cabeça do paciente, apoiando a outra mão em seu tórax. É positivo quando o paciente flete os membros.
Prova de Kernig: O paciente fica em decúbito dorsal, com a coxa fletida em ângulo reto sobre a bacia, e com a perna sobre a coxa. O médico estende sua perna. Se o paciente fletir a outra perna, e sentir dor no trajeto do nervo ciático, é positivo. Pensar em meningite, hemorragia subaracnóidea e radiculopatia ciática.
Prova de Laségue: Com o paciente em decúbito dorsal, o médico eleva separadamente seus membros superiores. É positivo se o paciente sentir dor na face posterior do membro examinado a cerca de 30° de elevação
Prova de Patrik: O paciente fica em decúbito dorsal. Com suas pernas formando um 'quatro'. O médico força o joelho fletido e o tornozelo do paciente contra a cama. É positivo se o paciente referir dor.
Força Muscular- hiper/normo/atrofia (local);
Tônus: inspeção/palpação.
Sinais da roda denteada e do canivete;
Reflexos cutâneo mucoso (córneo, abdominal, plantar- Sinal de Babinski = manobras de, Gordon, Shaffer e Chadok, faríngeo e palmomentoniano).
Sensibilidade: Superficial (térmica, tátil e dolorosa) e Profunda (pressão, peso, discriminar dois pontos).
Exames dos pares cranianos:
1) diferenciar café, canela e fumo.
2) acuidade visual.
3) motilidade ocular- mm. oblíquo inferior e retos superior/medial/inferior.
4) motilidade ocular- m. oblíquo superior.
5) testar mastigação, abrir e fechar os olhos e sensibilidade no rosto.
6) motilidade ocular- m. reto lateral -, reflexo fotomotor- fecha o olho esquerdo / põe luz no direito/pupila direita: miose -, reflexo de acomodação e convergência- longe: midríase e perto: miose -, reflexo consensual- luz no olho direito/ miose no esquerdo.
Óculo-cefálico (olhos de boneca): olho desviado medialmente e não se move lateralmente.
Sinal de Argyll-Robertson: miose bilateral, abolição do reflexo fotomotor e presença do reflexo de acomodação; pensar em lesão na região periaquedutal.
Síndromes de Claude-Bernard-Honer: diminuição da fenda palpebral, enoftalmia e miose; pensar em traumatismo, neoplasia do ápice pulmonar, pós-cirurgia cervical
Pupila de Add: O paciente apresenta miose lenta, que ocorre quando o foco luminoso é afastado.
7) mexer supercílios, pálpebras e orbicular da boca, assobiar
Sinais de Bell e Negro
Diferenciar água com sal e com açucar.
8) manobra de Romberg e boa audição (usar voz cochichada e atrito das poupas digitais no ouvido) - hipo/normo/hiperacusia.
9) reflexo do vômito e paladar no terço posterior da língua.
10) falar ”Ah!”
11) trabalhar o trapézio e o ECOM.
12) verificar os movimentos da língua.

Pupila Dilatada unilateralmente, com resposta a luz lenta ou ausente, significa Compressão de III nervo.
Pupila Dilatada bilateralmente, com resposta a luz lenta ou ausente, significa Perfusão cerebral inadequada e paralisia bilateral de III nervo.
Pupila Marcus-Gunn, com resposta a luz: quando ilumina-se um olho, o outro reage, significa Lesão de nervo óptico.
Pupila em Miose bilateral, com resposta a luz ausente, significa Lesão de ponte, drogas, encefalopatia.
Pupila em Miose unilateral, com resposta a luz preservada, significa Lesão do trato sipático.

Exames importantes: TC crânio, LQR (citológico, bioquímico, imunológico, micológico, toxoplasmose), HC (anemia), ECG (FA), RX tórax, Coagulograma, Gasometria arterial, creatinina, Na, K, Mg e Ca, bilirrubina (T, D e I).
Avaliações: neurologista e cardiologista.

Síncope:
Exames: ECG, RX tórax e exame neurológico.
Avaliação neurológica e cardiológica.

Neurocisticercose: epilepsia pós 25 anos de idade.
Exames: LQR e TC crânio.
Tratamento:
Albendazol 15mg/Kg/dia por 8 dias. Ou praziquantel 50mg/Kg/dia por 21 dias.
Dexamentasona 10mg EV de 12/12h.
Plasil e dipirona se necessário.
Diazepan 10mg EV SN.
Carbamazepina 200mg VO 12/12h.
Cirurgia se TC indicar hidrocefalia ou efeito de massa.

Tratamento geral para: AVEI, AVEH, hemorragia subaracnóidea e coma a esclarecer.

Dieta zero por 24h.
Repouso absoluto no leito. Retirar próteses dentárias. Aspiração traqueal e gástrica.
Sonda vesical de demora e SNG em torpor ou coma (aspirar).
Intubação orotraqueal e ocluir fenda palpebral se estiver em coma.
Monitorização cardíaca e oxímetro de pulso.

TAX, PA e dextro de 2/2h.
Plasil, dipirona e ATB SN.
Manter PAS em 150mmHg (com captopril 25mg, propanolol 40mg, furosemida 40mg, nifedipina e niprid).
Manter glicemia entre 90 e 120mg/dl.
Tratar cardiopatias concomitantes.
Gasometria arterial de 5/5h ou ACM.
O2 em máscara ou tubo (manter Pa CO2 entre 25 e 30mmHg).

Complexo B 100mg EV 8/8h.
AAS 350mg VO 1x dia (exceto em AVCH).
Prevastatina 40mg VO ou sinvastatina 10mg VO.
SF 1000ml EV com 3 ampolas de trental (exceto em AVCH).
Nimodipina 30mg VO 6/6h.
Ringer lactato 500ml EV 6/6h.
Manitol 20% 200ml EV 4/4h (se começar a vomitar – aumento da PIC).
Fenitoína - 3 ampolas no SF 500ml EV e depois 1 ampola de 8/8h (se tiver convulsão).
Diazepan 1 ampola no SF 250ml EV 12/12h (após avaliação neurológica se estiver entubado).
Dexamentasona 10mg EV de 12/12h.
Botterell I e II: angiografia e cirurgia o quanto antes (até 72h pós hemorragia)
Se TC indicar edema, aumento da PIC e efeito de massa: indicar cirurgia.

Decúbito lateral com mudança de lado a cada 2h se não estiver entubado.
Mudança de decúbito livre de 2/2h se estiver entubado.
Cabeceira a 30º.
Fisioterapia respiratória.

TCE
Avaliação:
Idade do paciente e horário do trauma.
Mecanismo do trauma: fechado (de alta velocidade – colisão de veículos ou baixa velocidade – quedas e agressões) ou penetrante (PAF e lesões penetrantes).
PA, FC, FR e Glasgow (OMV).
Lesões associadas. Pedir RX.
Sinais de fratura de crânio: equimose periorbital (olhos de guaxinim) e retroauricular (sinal de Battle), rinorréi/otorréia liquórica, paralisia de VII par (não mexe pálpebra, supercílio e boca).
Morfologia: fratura do crânio ou lesão intracraniana (concussão leve: Glasgow 13-15 e sem amnésia ou importante: perda de consciência, amnésia, tontura, vômito, convulsão e Glasgou ≤12).
TC crânio (dispensada em pacientes com Glasgow 13 a 15).
Avaliação neurológica.

Tratamento do TCE:
Observação por12h (Glasgow 14-15) ou 24h (Glasgow ≤13) e depois em casa (vômito, desmaio e convulsão).
Aferir PA de 2/2h (manter PAS entre 100 e 140mmHg).
Dieta zero.
O2 100% em cateter.
Ringer lactato 6/6h ACM.
Dipirona 6/6h.
Em caso de hipotensão (PA ≤90mmHg), pedir avaliação da cirurgia para LPD.
Manitol 20% 200ml EV 4/4h (se começar a vomitar – aumento da PIC).
Fenitoína - 3 ampolas no SF 500ml EV e depois 1 ampola de 8/8h (se tiver convulsão).
Dexamentasona 10mg EV de 12/12h.
Se coma ou torpor, tratar como coma (acima).

Pequeno Dicionário de Termos em Propedêutica

Dicionário de Propedêutica

- Abasia: dificuldade de deambular.
- Aerofagia: deglutição de ar.
- Agenesia: ausência de pavilhão auricular.
- Ageusia: ausência da sensibilidade gustativa.
- Agnosia Tátil ou Asterognosia: perda da discriminação tátil.
- Alopércia: queda de cabelos.
- Alotriofagia: tendência a comer material repugnante, como fezes, casca de ferida...
- Amastia: ausência de mamas.
- Amaurose: perda da visão.
- Analgesia: perda da sensibilidade dolorosa.
- Anel de Schallski: próximo ao esfíncter inferior; causa disfagia intermitente; aparece em radiografias.
- Anestesia: perda da sensibilidade geral (dolorosa, tátil e térmica).
- Angina de Plati Vicent: hiperemia e placa branca nos lábios.
- Angina ou Faringoamigdalite: quando uma faringite leva à uma inflamação exuberante das amígdalas.
- Anidrose: ausência de sudorese.
- Anisomastia: tamanhos diferentes de mamas.
- Anorexia: perda do apetite.
- Anosmia: olfato ausente.
- Ânsia: contração rítimica dos músculos abdominais.
- Anúria: ausência de urina.
- Apetite: vontade agradável de se alimentar.
- Artéria em Traquéia de Passarinho: artéria dura, semelhante a uma traquéia.
- Astasia: incapacidade de ficar em pé.
- Astenia: indisposição.
- Asterognosia ou Agnosia Tátil: perda da discriminação tátil.
- Ataxia: incoordenação dos movimentos; pode ser atáxica (todos os testes de equilíbrio estão alterados, mas pioram com o paciente de olho fechado), cerebelar (todos os testes de equilíbrio estão alterados, mas não se alteram com os olhos fechados) ou funcional/fisiológica (é normal em crianças de até 1 ano e meio de idade).
- Atitude Genopeitoral: paciente em prece maometana; indica derrame pericárdico.
- Atitude Opstótona: paciente em decúbito dorsal formando um arco com a concavidade para baixo; pode indicar histeria, meningite.
- Atitude Opstótona: paciente em decúbito dorsal formando um arco com a concavidade para cima; posição fetal.
- Atitude Ortopnéica: paciente sentado com falta de ar e dispnéia.
- Atitude Pleurostótona: paciente em decúbito dorsal formando um arco com a concavidade lateralizada (mas o paciente costuma estar em decúbito lateral).
- Atitude Squating: de cócoras; indica cardiopatia congênita.
- Atricose: sem pêlos.
- Azia: sensação de queimação no epigástrio.
- Batmotropismo: capacidade do coração de responder aos seus próprios estímulos.
- Blefarite: inflamação na pálpebra.
- Borborigmo: ruído da passagem de gases ou líquidos pelos segmentos do intestino.
- Bradisfigmia: pulsações abaixo de 60 ppm.
- Bromidrose: sudorese fétida.
- Bulimia: ingestão de pequenas quantidades de alimentos várias vezes ao dia.
- Cacosmia: sensação de cheiro desagradável.
- Canícea: pêlo branco.
- Celulite: inflamação no tecido subcutâneo.
- Ceratomalácia: amolecimento das estruturas oculares.
- Cisto Tireoglosso: nódulo na porção medial anterior do pescoço que desaparece quando põe-se a língua para fora.
- Claudicação Intermitente: dor na panturrilha ao caminhar; melhora sentado.
- Clínica Propedêutica: agrupa e sintetiza todos os Dados dos exames semiotécnicos e laboratoriais.
- Colestase: déficit na excreção da célula hepática; pode ter aumento da bilirrubina.
- Coloníquea: unha em forma de colher.
- Colúria: urina escura; cor de “Coca-cola”.
- Coma: perda da noção de tempo e espaço; não responde perguntas banais e não sente dor; apenas mantém funções cardíaca e respiratória.
- Constipação: fezes endurecidas, que demoram para serem eliminadas.
- Coréia de Sydenham: comprometimento piramidal relacionado com doença reumática..
- Coriza: derramamento passivo de secreção nasal.
- Cornagem: estenose das vias aéreas superiores.
- Cranioestenose: fechamento prematuro das suturas cranianas.
- Cronotropismo: capacidade do coração em gerar seus próprios estímulos.
- Dacriocistite: obstrução do ducto lacrimal.
- Dança das Artérias: carótida pulsando; ao cruzar as pernas, a perna superior balança.
- Dextrocardia: anomalia congênita aonde o coração está rodado para a direita (vasos da base do lado trocado).
- Dextroversão do Coração: rotação exagerada do coração, à partir de sua posição normal, para a direita.
- Diarréia: fezes de consistência diminuída, amolecidas.
- Diastema: afastamento dos dentes.
- Difteria: amígdala coberta por pseudomembrana branco acinzentada.
- Diplopia: visão dupla.
- Disfagia: dificuldade de deglutição; sensação de parada do alimento no esôfago, entalado.
- Dispepsia: indigestão, desconforto epigástrico.
- Disúria: dificuldade de urinar.
- Disúria: dificuldade de urinar.
- Doença de Paget das Mamas: eczema unilateral e descarga hemorrágica.
- Doença de Paget: neoformação óssea anárquica que pode atingir os ossos do crânio.
- Doença dos Três “D”: diarréia, demência e dermatite.
- Dolicomegacólon: aumento do comprimento e do volume do cólon.
- Dor Constritiva: compressão, aperto.
- Dor em Cólica: em contração e distensão.
- Dor Fulgurante: em choque elétrico.
- Dor Lancinante: sensações de lancetadas.
- Dor Pulsátil: sentida com pulsações.
- Dor Surda: mal definida.
- Dor Terebrante: penetrante, como saca-rolhas, remoente.
- Dor Urente: em queimação.
- Dromotropismo: capacidade do coração em responder aos seus estímulos por um sistema excito-condutor próprio.
- Ectrópio: eversão da pálpebra.
- Edema: presença de líquidos.
- Enfisema: presença de gases.
- Enterorragia: sangue vivo nas fezes.
- Entrópio: inversão da pálpebra.
- Enurese: eliminação involuntária da urina; não há o domínio do esfíncter.
- Epicanto: prega cutânea na parte interna do olho.
- Epífora: derramamento passivo de lágrimas.
- Epistaxe: derramamento passivo de sangue pelo nariz.
- Epistaxe: sangramento nasal.
- Eructação: eliminação de gases pela boca.
- Escorbuto: sangramento gengival com amolecimento dos dentes; afinamento do alvéolo dentário, astenia do MI, equimoses, petéquias e fragilidade capilar.
- Espaço de Traube: Intercessão da linha hemi-clavicular esquerda com o rebordo costal esquerdo; traça-se a linha até a porção lateral da última costela e faz um semicírculo; tem som timpânico.
- Espermatúria: presença de esperma na urina.
- Estertores: sons audíveis no final da inspiração, quando o ar entra em contato com o líquido; semelhante ao som de bolhas ou de atrito de cabelo.
- Estrangúria: disúria + odinúria.
- Fácies Adenóide: nariz afilado, boca entreaberta, maxilar projetado para frente.
- Fácies Anêmico: pele pálida e mucosas descoradas.
- Fácies Caquético: paciente emagrecido.
- Fácies Cianótico: azulado (concentração de hemoglobina maior ou igual a 5g%).
- Fácies Cushingóide: face de lua cheia, de boca de peixe; divisão centrípeta da gordura e mucosa hipercorada.
- Fácies da Depressão: olhar apagado, perdido, alheio a tudo.
- Fácies da Pneumonia: febre alta e rubor malar mais do lado acometido.
- Fácies de Dor: contração da musculatura facial acompanhada de decúbito.
- Fácies Dispnéico: boca entreaberta, pescoço contraído e paciente angustiado.
- Fácies do Acromegálico: prognatismo, aumento do volume do nariz, lábios infiltrados, desalinhamento dos dentes e diastema.
- Fácies do Fumador de Cachimbo: coma por AVE; a cada expiração, eleva o bulcinador do lado paralisado pela lesão cerebral.
- Fácies do Hipertireoidismo: paciente agitado, olhos vivos e brilhantes, cabelos finos, exoftalmia e emagrecimento.
- Fácies Febril: pele seca, rubefeita, olhos brilhantes e língua seca.
- Fácies Hipocrático: mal prognóstico; paciente prostrado, mucosas secas e olhar vazio.
- Fácies Hipotiroideo ou Mixematoso: edema palpebral bilateral, palidez cutânea, dilatação dos lábios, madarose, traços grosseiros e hipercarotenemia.
- Fácies Hutchinson: contração da musculatura da região frontal.
- Fácies Ictérico: pele, mucosa e escleróticas amareladas ou alaranjadas (rubínica) ou esverdeadas (verdínea).
- Fácies Leonino: hanseníase lepromatosa, madarose e nódulos cutâneos acinzentados.
- Fácies Mitral: ocorre pela dupla lesão mitral; rubor malar intenso, cianose da língua, lábios, nariz e orelhas.
- Fácies Mixematoso ou Hipotiroideo: edema palpebral bilateral, palidez cutânea, dilatação dos lábios, madarose, traços grosseiros e hipercarotenemia.
- Fácies Mongol: presença de epicanto não fisiológico; trissomia do 21º cromossoma.
- Fácies Parkinsoniano: inexpressivo, sem mímica facial, face do jogador de pôquer e cara de pomada.
- Fácies Renal: pálido, com edema bipalpebral (mais de manhã), cabelos e traços finos.
- Fácies Tetânico: trismo, riso sardônico e testa enrugada.
- Fácies Vultuoso: rosto inchado com seborréia, avermelhado e brilhoso.
- Faringoamigdalite ou Angina: quando uma faringite leva à uma inflamação exuberante das amígdalas.
- Fenômeno de Litten: sombra do diafragma na parede torácica durante a respiração do paciente em decúbito ventral com luz crânio-caudal ou caudo-cranial.
- Flatos: gases eliminados pelo ânus.
- Flatulência: gases no tubo digestivo.
- Foco Aórtico Acessório: abaixo do foco pulmonar.
- Foco Aórtico: 2º EIC na linha paraesternal direita.
- Foco Mitral: 4º ou 5º EIC na linha hemi-clavicular esquerda.
- Foco Pulmonar: 2º EIC perto da borda esternal.
- Foco Ticúspide: na base do apêndice xifóide.
- Fome: mal-estar com sensação de vazio no epigástrio.
- Frêmito Catário: sensação tátil do sopro cardíaco.
- Frêmito Toraco-Vocal (FTV): sensação tátil da voz falada.
- Galactorréia: saída de leite pela mama fora do período de amamentação.
- Gargarejo: água borbulhando.
- Gastroparesia: diminuição da contração do estômago, dificultando seu esvaziamento
- Gigantomastia: mamas exageradamente grandes (chegando à 5Kg cada).
- Ginecomastia: presença de tecido mamário em homens.
- Globo Histérico: bolo na região da fúrcula esternal, que sobe e desce; é obstrutivo, some na deglutição e ocorre em pessoas tensas.
- Graus de Profundidade do Coma I – Vigil / Normal: perceptividade levemente alterada; reatividade normal; deglutição normal; reflexos normais; sinais vitais normais.
- Graus de Profundidade do Coma II – Médio / Obnubilado: perceptividade diminuída; reatividade só para dor; deglutição dificultada; reflexos normais; sinais vitais normais.
- Graus de Profundidade do Coma III – Profundo / Torporoso: perceptividade ausente; reatividade ausente; deglutição ausente; reflexos ausentes; sinais vitais normais.
- Graus de Profundidade do Coma IV – Deparsé / Coma: perceptividade ausente; reatividade ausente; deglutição ausente; reflexos ausentes; sinais vitais ausentes.
- Halitose: mal hálito.
- Hematêmise: vômito com sangue; se for de pouco tempo, o sangue está vivo; se for muito tempo, está em borra de café.
- Hemianopsia: paciente apresenta visão de apenas metade do campo visual.
- Hemiparesia: dificuldade na coordenação motora (estágio inicial da plegia).
- Hemiplegia: paralisia de metade do corpo.
- Hemoptise: eliminação de sangue da árvore respiratória pela glote.
- Hiperacusia: aumento da audição.
- Hiperidrose: aumento da sudorese.
- Hipersutismo: crescimento anormal de pêlos em regiões que não são comuns.
- Hipertricose: com muitos pêlos.
- Hipoacusia: diminuição da audição.
- Hipogeusia: diminuição da sensibilidade gustativa.
- Hipoidrose: diminuição da sudorese.
- Hiposmia: olfato diminuído.
- Hipotricose: com poucos pêlos.
- Incontinência Urinária: eliminação involuntária da urina; mas há domínio do esfíncter.
- Inotropismo: propriedade das células de se contraírem quando estimuladas.
- Lei de Starling: quanto maior a distensão da fibra muscular miocárdica na diástole, maior a força de contração.
- Lei do Tudo ou Nada: à partir de certo ponto, o coração responde com a mesma intensidade, seja qual for a quantidade de estímulo.
- Leuconíquea: manchas brancas na unha.
- Lipoma: placas gordurosas no tecido subcutâneo.
- Lipotímia: escurecimento da vista, diminuição da pressão arterial e parece que vai perder a consciência.
- Lipotímia: perda parcial da consciência, mobilidade voluntária e da sensibilidade; depois há lembranças parciais.
- Macrocefalia: aumento da cavidade craniana.
- Macroglossia: língua grossa e protuberante.
- Macroquilia: lábios de tamanho aumentado.
- Macrotia: pavilhão auricular aumentado.
- Madarose: rarefação do terço externo da sobrancelha.
- Malacia: tendência a comer coisas picantes ou ácidas.
- Manchas de Bitot: semelhante a bolhas de ar entre a córnea e o limbo do olho.
- Manchas de Janeway: dão em plantas e palmas; são hemorrágicos e não dolorosos.
- Manchas de Koplic: manchas esbranquiçadas à partir do segundo molar superior, seguidas do sarampo.
- Manobra Ativa ou de Migazzini: paciente alinha o par de MMSS ao nível do ombro ou de MMII ao nível do joelho; pede p/ paciente fechar os olhos; o membro comprometido cai primeiro.
- Manobra de Adson: para verificar síndrome da costela cervical.
- Manobra de Barré: igual à de Migazzini ou Ativa, mas com o paciente deitado de bruços com as pernas paralelas.
- Manobra de Bellington: paciente ajoelhado com uma das pernas estendidas; médico apalpa com as duas mãos abdome e dorso; paciente com as mãos no apoio de uma cadeira.
- Manobra de Carnett ou Foter Gill: paciente eleva o tronco para forçar os mm. abdominais.
- Manobra de Chadok: fricção da parte externa do pé; positivo quando dá extensão do primeiro dedo.
- Manobra de Chiray-Pavel: decúbito lateral esquerdo; coxa direita fletida; médico explora por trás o epigástrio.
- Manobra de Craile: apoia o polegar inferiormente à cartilagem tireóidea; paciente engole e o médico sente o ístimo da tireóide.
- Manobra de Cullen: paciente sentado; médico atrás; mão esquerda afasta ECOM esquerdo; mão direita apalpa; paciente deglute; sente lobos da tireóide.
- Manobra de Glenard: paciente em decúbito lateral; médico põe seu polegar na parede lateral e os dedos anteriormente; apalpa rim durante a respiração.
- Manobra de Goellet: paciente ajoelhado com uma das pernas estendidas; médico apalpa com as duas mãos abdome e dorso; paciente com as mãos para cima apoiadas na parede.
- Manobra de Gordon: compressão da panturrilha; será positivo se ocorrer hiperextensão “em leque” dos dedos.
- Manobra de Guyton: paciente em decúbito dorsal; o médico eleva a região dorsal e palpa com os dedos o rim; na expiração aprofunda os dedos e na inspiração os mantém.
- Manobra de Israel: paciente em decúbito lateral, contra-lateral ao lado examinado; perna homolateral ao lado apoiado fletida e a outra estendida; força-se com as duas mãos dorso e abdome até sentir o rim.
- Manobra de Jeandrassik: força 2 membros simétricos para relaxá-los e para fazer algumas manobras da propedêutica; entrelaça-se os dedos à altura do peito e abre os cotovelos.
- Manobra de Larret: médico de frente para o paciente; uma mão pinça o ECOM contra-lateral e a outra empurra a traquéia para o lado do ECOM pinçado; paciente deglute e médico sente lobo da tireóide.
- Manobra de Laségue: mede expansibilidade pelo distanciamento dos polegares do médico com as mãos espalmadas nas costas do paciente enquanto ele respira (dedos na região lateral e palmas na região dorsal central).
- Manobra de Migazzini ou Ativa: paciente alinha o par de MMSS ao nível do ombro ou de MMII ao nível do joelho; pede p/ paciente fechar os olhos; o membro comprometido cai primeiro.
- Manobra de Montenegro: paciente em decúbito ventral; médico eleva parede abdominal de encontro com a região lombar.
- Manobra de Naffzinger: médico por trás; paciente com hiperextensão da cabeça; observa a órbita do paciente.
- Manobra de Oppenhein: deslizamento sobre a crista da tíbia; positivo quando dá extensão do primeiro dedo.
- Manobra de Rault: mede expansibilidade pelo distanciamento dos polegares do médico com as mãos espalmadas nas costas do paciente enquanto ele respira (dedos nos ombros e palmas na região dorsal superior).
- Manobra de Rivero Carvalho: paciente inspira profundamente; os sopros podem se evidenciar ou não.
- Manobra de Romberg Sensibilizado: equilíbrio do paciente em pé, pé ante pé, com os pés juntos e com os olhos abertos e depois fechados.
- Manobra de Romberg Simples: equilíbrio do paciente em pé, com os pés juntos e com os olhos abertos e depois fechados.
- Manobra de Rovsing: para conduzir os gases para o ceco.
- Manobra de Shaeffer: compressão do tendão de Aquiles; será positivo se ocorrer hiperextensão “em leque” dos dedos.
- Manobra de Shöber: avalia a motilidade da coluna (localiza L1 e marca 8 cm abaixo; flexiona a coluna e deve aumentar 4 cm).
- Manobra de Smith-Bates: paciente contrai os mm. abdominais, elevando os MMII sem fletir os joelhos.
- Manobra de Valsava: paciente faz expiração forçada, prendendo o nariz e a boca.
- Marasmo: desnutrição calórica.
- Marcha Anserina ou de Pato: anda jogando o quadril para o lado oposto da perna de apoio.
- Marcha Atáxica: afastamento dos MMII, olhar para o chão, elevação rápida da perna e apoio pelo calcanhar.
- Marcha Cerebelar: afastamento dos MMII e afastamento dos braços do tronco.
- Marcha de Pato ou Anserina: anda jogando o quadril para o lado oposto da perna de apoio.
- Marcha de Sapo: paciente caminha de cócoras com as mãos apoiadas no chão.
- Marcha de Tood ou Espástica ou Helicópode: MMII rígidos e estendidos; pé em rotação interna; não tira o pé do chão.
- Marcha dos Passos Curtos: calcanhar não ultrapassa a metade do outro pé ao andar; passos lentos e sem movimentos dos braços.
- Marcha Escavante ou Parética: eleva a perna muito alto com o pé pendente; pisa primeiro com a ponta e a borda externa do pé.
- Marcha Espasmódica: membros rígidos em extensão.
- Marcha Espasmódica: rigidez do MI; sem flexão dos joelhos; pés arrastados; passos curtos; anda nas pontas dos pés?.
- Marcha Espástica ou Helicópode ou de Tood: MMII rígidos e estendidos; pé em rotação interna; não tira o pé do chão.
- Marcha Helicópode ou Espástica ou de Tood: MMII rígidos e estendidos; pé em rotação interna; não tira o pé do chão.
- Marcha Parética ou Escavante: eleva a perna muito alto com o pé pendente; pisa primeiro com a ponta e a borda externa do pé.
- Mastalgia: dor nas mamas (comum antes da menstruação).
- Mastectomia: retirada das mamas (pode ser total ou parcial).
- Mastite: inflamação das mamas (comum em quem pára de amamentar).
- Melena: eliminação de fezes negras, graças ao sangue, e com mal cheiro intenso.
- Menarca: momento da primeira menstruação.
- Meteorismo: sensação de distensão abdominal por gases no tubo digestivo.
- Método de Cardarelli: extensão da cabeça e boca fechada; médico empurra com o polegar a cartilagem cricóide para a esquerda; sente o aneurisma puxar se houver.
- Método de Oliver Cardarelli: Método de Oliver (extensão da cabeça e boca fechada; médico empurra com o polegar a cartilagem cricóide superiormente; é positivo quando na sístole ela for puxada para baixo); e Método de Cardarelli (extensão da cabeça e boca fechada; médico empurra com o polegar a cartilagem cricóide para a esquerda; sente o aneurisma puxar se houver); se for positivo, é sinal de Oliver Cardarelli.
- Método de Oliver: extensão da cabeça e boca fechada; médico empurra com o polegar a cartilagem cricóide superiormente; é positivo quando na sístole ela for puxada para baixo.
- Microcefalia: diminuição da cavidade craniana.
- Microtia: pavilhão auricular diminuído.
- Midríase: diâmetro da pupila maior que 4 mm.
- Miose: diâmetro da pupila menor que 2 mm.
- Monoplegia: paralisia de um membro.
- Náusea: sensação desagradável de iminência de vômito na garganta e no epigástrio
- Nictalopia: cegueira noturna.
- Nictúria: aumento do ato de micção durante a noite, mas a quantidade de urina eliminada durante o dia é maior que durante a noite.
- Nistágmo: abalos rítimicos da íris, verticais ou horizontais.
- Noctúria: quantidade de urina eliminada durante o dia é menor que durante a noite.
- Nódulo de Osler: na pele; são moles, não hemorrágicos e muito dolorosos.
- Normosmia: olfato normal.
- Obnubilação: perda da noção do tempo e do espaço; responde perguntas banais e sente dor.
- Odinofagia: dor ao deglutir o alimento.
- Odinúria: dor ao ato da micção.
- Oligúria: eliminação de pequenas quantidades de urina várias vezes ao dia.
- Onicodistrofia: crescimento desordenado da unha.
- Onicofagia: comer unha.
- Onicomicose: descoloração da unha, podendo haver deslocamento.
- Ortostatismo: profissões que requerem as pessoas de pé.
- Palpação de Mathieu-Cardarelli: para o baço; médico com a mão esquerda espalmada na região costo-lombar esquerda do paciente; a mão direita palpa o baço com sua porção lateral (do polegar).
- Paquioníquea: unha em forma de colher.
- Parábola de Skoda: linha aproximadamente semi circular abaixo do umbigo que delimita o som timpânico do maciço no abdome.
- Paralisia ou Plegia: perda total dos movimentos voluntários.
- Paraplegia: paralisia de membros simétricos.
- Paresia: perda parcial dos movimentos voluntários.
- Parestesia: formigamento, dormência.
- Paroníquea: edema na região de implantação da unha.
- Parorexia: desvio patológico do apetite para alimentar-se de algo que normalmente não serve como alimento.
- Parosmia: perversão do olfato.
- Patinhação: som de passos em uma superfície d’água.
- Pectorilóquia Fônica: falar com o peito.
- Pica: tendência a comer coisas não alimentícias, como tijolos, terra ou telha.
- Pirose: sensação de queimação retro-esternal (do epigástrio até a fúrcula esternal).
- Placa Diftérica: é branca, está nos lábios e se descolar, sangra.
- Plegia ou Paralisia: perda total dos movimentos voluntários.
- Plenitude Pós-Prandial: sensação de epigástrio cheio.
- Polaciúria: aumento da freqüência urinária, aumentando ou não a quantidade de urina em 24 horas.
- Polifagia: ingesta de grande quantidade de alimentos.
- Polimastia: muitas mamas (supranumerárias: em linha; ectópicas: fora de linha).
- Politelia: várias papilas (em uma ou ambas as mamas).
- Poliúria: aumento da quantidade de urina durante em 24 horas.
- Ponto Cístico: traça-se uma linha perpendicular à linha alba ao nível da cicatriz umbilical; a bissetriz do ângulo formado faz interseção com o rebordo costal no ponto cístico.
- Ponto de Lunz: traça-se um segmento de reta ligando o umbigo até a crista ilíaca, que será a hipotenusa de um triângulo retângulo; se dividirmos o cateto adjacente à crista ilíaca em 3 partes iguais, teremos 2 divisórias; a divisória mais próxima do ângulo reto é o ponto.
- Ponto de Mac Burney: traça-se um segmento de reta ligando o umbigo até a crista ilíaca, e divide por 3; entre o terço da crista ilíaca e o terço do meio, está o ponto.
- Ponto de Monro: está entre o ponto de Mac Burney e a crista ilíaca (no centro).
- Ponto de Morris: está entre o umbigo e a crista ilíaca.
- Ponto de Soneburg: traça-se um segmento de reta ligando o umbigo até a crista ilíaca, que será a hipotenusa de um triângulo retângulo; se dividirmos o cateto adjacente à crista ilíaca em 3 partes iguais, teremos 2 divisórias; a divisória mais próxima da crista ilíaca é o ponto.
- Posição de Blechman: paciente abraçado no travesseiro.
- Posição de Shuster: decúbito lateral direito; perna esquerda fletida; perna e coxa direita estendidas.
- Precórdio: está localizado entre as linhas para esternal esquerda (entre o 2º e o 5º EICE) e hemi-clavicular direita (entre o 2º e o 5º EICD).
- Prognatismo: projeção da mandíbula.
- Prognóstico: previsão de evolução da doença (bom/ruim/reservado = indefinido).
- Prova de Brudzinski: médico faz uma flexão forçada da cabeça do paciente, apoiando em seu tórax; e positivo quando o paciente flete os membros.
- Prova de Kernig: paciente com a coxa e com a perna de um lado flexionados e em decúbito dorsal; o médico estende sua perna e se o paciente fletir a outra perna, é positivo.
- Prova de Laségue: paciente em decúbito dorsal; médico eleva separadamente seus MMII; é positivo se o paciente sentir dor.
- Prova de Lewinson: avalia se o paciente toca o tórax com o mento sem abrir a boca.
- Prova de Patrik: paciente em decúbito dorsal; pernas formando um 4; médico força contra a cama o joelho fletido e o tornozelo; é positivo se o paciente referir dor.
- Pseudodisfagia: ocorre ocasionalmente quando ingere alimentos mal triturados.
- Pseudo-ginecomastia: homem gordo.
- Ptose: queda da pálpebra superior.
- Pubarca: momento do surgimento dos pêlos axilares, pubianos, faciais, torácicos e secreção genital.
- Pulso de Frederick-Müller ou Sinal de Frederikson: pulsações da úvula durante a sístole.
- Punho Percussão de Murphy: mão esquerda espalmada na parte alta/média/baixa da região lombar e percute com a mão direita fechada.
- Pupila de Add: miose lenta que ocorre quando o foco luminoso é afastado.
- Pupilas Anisocóricas: tem tamanhos diferentes.
- Pupilas Isocóricas: tem o mesmo tamanho.
- Puxo: sensação de evacuação iminente e em grandes quantidades, mas que sai em pequenas quantidades (ou tenesmo).
- Quemose: edema da conjuntiva bulbar.
- Rânula: cisto de retenção no assoalho da boca, com muco e secreção salivar; obstrução das glândulas submandibulares ou sublinguais.
- Regra de Curvosier Terrier: em icterícia obstrutiva, se o vesícula for palpável, e não doer, indica câncer de cabeça de pâncreas; se não for palpável e doer, indica litíase.
- Regurgitação: conteúdo gástrico refluindo para a boca sem esforço dos mm. do vômito.
- Rinomegalia: tamanho grande do nariz.
- Ronco: som característico de local de diâmetro maior; mais intenso e mais grave.
- Semiogênese: estuda a origem dos sinais e sintomas.
- Semiologia ou Semiótica: método de exame clínico para concluir um diagnóstico e deduzir um prognóstico.
- Semiotécnica: dedica-se ao estudo dos sintomas e sinais de uma doença (anamnese e exame físico).
- Semiótica ou Semiologia: método de exame clínico para concluir um diagnóstico e deduzir um prognóstico.
- Sexarca: momento da primeira relação sexual.
- Sialoadenite: inflamação das glândulas salivares, que estão entumecidas, dolorosas, hiperemiadas e talvez com pus.
- Sialoadenose: entumecimento não doloroso e não inflamatório das glândulas salivares.
- Sialolitíase: cálculo nos canais das glândulas salivares; leva à cólica salivar.
- Sialorréia: hipersalivação (= a pitiatismo = sialose).
- Sibilo: som característico de local de diâmetro menor; “miado de gato”.
- Simbléfora: aderência das conjuntivas tarsal e bulbar.
- Sinais: manifestações objetivas das doenças.
- Sinal da Poça: paciente fica de quatro com joelhos e cotovelos na cama; faz-se percussão no espaço peri-umbilical, e se for maciço, significa ascite.
- Sinal da Roda Denteada: extensão do braço por etapas; lesão de via extrapiramidal.
- Sinal de Argyll Robertson: miose sem reflexo fotomotor e com reflexo de acomodação.
- Sinal de Babinski: médico estimula a região plantar do paciente com um estilete de borda romba (do lado do quinto dedo); será positivo se ocorrer hiperextensão “em leque” dos dedos.
- Sinal de Bell: elevação do globo ocular para cima e dentro do lado paralisado quando manda paciente fechar ambas as pálpebras.
- Sinal de Bell: globo ocular para cima e para fora; não fecha os olhos.
- Sinal de Blumberg: dor a descompressão súbita do ponto de Mac Burney; confirma-se nos pontos Monro, Morris, Soneburg e Lunz.
- Sinal de Blumberg: dor a descompressão súbita do ponto de Mac Burney (traça-se um segmento de reta ligando o umbigo até a crista ilíaca, e divide por 3; entre o terço da crista ilíaca e o terço do meio, está o ponto.); confirma-se nos pontos Monro (está entre o ponto de Mac Burney e a crista ilíaca (no centro).), Morris (está entre o umbigo e a crista ilíaca.), Soneburg (traça-se um segmento de reta ligando o umbigo até a crista ilíaca, que será a hipotenusa de um triângulo retângulo; se dividirmos o cateto adjacente à crista ilíaca em 3 partes iguais, teremos 2 divisórias; a divisória mais próxima da crista ilíaca é o ponto.) e Lunz (traça-se um segmento de reta ligando o umbigo até a crista ilíaca, que será a hipotenusa de um triângulo retângulo; se dividirmos o cateto adjacente à crista ilíaca em 3 partes iguais, teremos 2 divisórias; a divisória mais próxima do ângulo reto é o ponto.).
- Sinal de Craize ou Rokstoda: depressão no precórdio na sístole e diástole e ictus imóvel; indica pericardite.
- Sinal de Dégerine: quando a dor piora com a tosse e o esforço.
- Sinal de Ewart: som maciço no dorso do tórax; indica derrame pericárdico.
- Sinal de Fellett: movimentos de extensão da cabeça ritmicamente com o pulso carotídeo; indica insuficiência aórtica grave.
- Sinal de Frank: sulco no lóbulo da orelha.
- Sinal de Frederikson ou Pulso de Frederick-Müller: pulsações da úvula durante a sístole.
- Sinal de Friederich: ictus cardis imóvel; sugestivo de pericardite.
- Sinal de Giffod: não retração do globo ocular quando pressionado (tumor retrobulbar).
- Sinal de Giordano: dor à punho percussão de Murphy; indica distensão súbita da cápsula renal.
- Sinal de Goded ou Cacifo: retenção de proteínas no rim, diminuição da pressão oncótica, gerando edema.
- Sinal de Hetz: extensão da cabeça e boca fechada; médico empurra com o polegar a cartilagem cricóide superiormente; é positivo quando na sístole ela for puxada para cima; indica aneurisma de convexidade da aorta.
- Sinal de Jobert: timpanismo na área do fígado, indicativo de úlcera péptica perfurada, alça intestinal interposta ou pneumoperitônio.
- Sinal de Lemos Torres: abaulamento excessivo dos EIC na base dos pulmões durante a expiração forçada; sugere derrame pleural.
- Sinal de Lennander: dissociação axilo retal da temperatura acima de 1°C (a retal é maior).
- Sinal de Levine: paciente fecha a mão comprimindo-a sobre o tórax para caracterizar a dor.
- Sinal de Murphy: o médico pressiona o ponto cístico e manda o paciente expirar; é positivo quando gera súbita apnéia.
- Sinal de Musset: movimento do flexo-estensores da cabeça (vai e vem); acompanha a v. vertebral; indica insuficiência aórtica.
- Sinal de Oliver Cardarelli: suspeita de aneurisma da crossa da aorta em sua concavidade.
- Sinal de Piparote: o médico pede para o paciente colocar sua mão “reta” em cima do umbigo (com a porção lateral para cima, e a porção medial em contato com o abdome), enquanto coloca sua mão espalmada de um lado da barriga; então, dá um leve tapa no outro lado, e se o paciente for ascítico, o médico sentirá a “onda” na mão espalmada.
- Sinal de Pomberton: maciez à percussão na região inferior da fúrcula esternal.
- Sinal de Ramound: contração dos músculos para-vertebrais do dorso; indica derrame pleural.
- Sinal de Record: pesquisado com o indicador e médio em toda região epitroclear (ex: sífilis secundária)
- Sinal de Rokstoda ou Craize: depressão no precórdio na sístole e diástole e ictus imóvel; indica pericardite.
- Sinal de Romanã: edema bipalpebral unilateral com flogose; indica doença de Chagas.
- Sinal de Trosseau: inflamos o aparelho de pressão até a média das pressões máxima e mínima, e mantemos por 10 minutos; é positivo quando dá mão de parteira.
- Sinal de Willians: elevação das cartilagens condro-esternais; indicativo para derrame pericárdico.
- Sinal do Cacifo ou de Goded: retenção de proteínas no rim, diminuição da pressão oncótica, gerando edema.
- Sinal do Canivete: paciente segura o braço fletido e em seguida o estende rapidamente; lesão de via piramidal.
- Sinal do Obturador: paciente em decúbito dorsal; coxa e perna flexionada; faz-se a rotação interna da coxa; se houver dor é apendicite pélvica.
- Sinal do Psoas: paciente em pé faz hiperextensão da coxa; se doer é apendicite aguda.
- Síncope: perda total da consciência, mobilidade voluntária, sensibilidade e perda rápida e momentânea dos batimentos cardíacos e da respiração.
- Síndrome da Lavadeira: compressão das artérias vertebrais.
- Síndrome de Add: miose lenta que ocorre quando o foco luminoso é afastado.
- Síndrome de Barlow: em criança com 8 meses; dor nas pernas, equimoses e dentina porosa.
- Síndrome de Boerhaavc: ruptura espontânea do esôfago.
- Síndrome de Budd-Chiari: obstrução aguda da veia supra-hepática, por tumor ou trombose, que causa hepatomegalia rápida.
- Síndrome de Claude-Bernard-Horner: ptose palpebral, enoftalmia e miose.
- Síndrome de Dubin-Jonson: diminuição da excreção de bilirrubina; fígado aumentado e enegrecido sem alterar enzimas.
- Síndrome de Korsakoff: perda da memória, confusão, desorientação e confabulação.
- Síndrome de Little: em crianças prematuras, MMII rígidos, adução da coxa, abdução da perna e pé em rotação interna.
- Síndrome de Mallory-Weiss: laceração longitudinal que começa no estômago (próximo ao esfíncter esofagiano inferior) e vai até o esôfago.
- Síndrome de Meigs: tumor benigno de ovário, ascite e hidrotórax.
- Síndrome de Mikulics: aumento das glândulas lacrimais e salivares.
- Síndrome de Petit ou Pourfour: midríase, exoftalmia e aumento da palpebral.
- Síndrome de Plummer-Vinson: membrana no esôfago superior e anemia ferropriva.
- Síndrome de Pourfour ou de Petit: midríase, exoftalmia e aumento da palpebral.
- Síndrome de Sjögren: olhar sem brilho e choro sem lágrima.
- Síndrome de Turner: pescoço de esfinge ou alado ou de Bonnerre Werich.
- Síndrome de Wernicke: nistágmo, deficiência no movimento ocular extrínseco, paralisia do VI par, ataxia e sonolência.
- Síndrome Disentérica: cólica abdominal forte, muitas evacuações, tenesmo e eliminação de secreção mucossanguinolenta.
- Síndrome: conjunto de sintomas e sinais que caracteriza um grupo de doenças.
- Singulto: soluço
- Sintomas: manifestações subjetivas das doenças.
- Sitofobia: diminuição da alimentação por medo de mal-estar ou de odinofagia.
- Sopro: fluxo sanguíneo turbilhonar.
- Suor Amarelado: ocorre na icterícia.
- Taquisfigmia: pulsações acima de 100 ppm.
- Telarca: momento do surgimento dos seios.
- Tenesmo: sensação de evacuação iminente e em grandes quantidades, mas que sai em pequenas quantidades (ou puxo).
- Tetraplegia: paralisia dos MMSS e dos MMII.
- Tiragem: retração dos EIC quando o paciente inspira; obstrução da árvore traqueo-brônquica.
- Tonotropismo: capacidade do coração sempre manter uma tensão diastólica.
- Tonteira: sensação de "andar nas nuvens” e de “cabeça pesada”.
- Torcicolo: desvio lateral da cabeça.
- Torpor: perda da noção de tempo e espaço; não responde perguntas banais e sente dor.
- Triquíase: cílios que nascem para dentro e irritam a córnea.
- Truncus Arteriosus: não septação do vaso que dá origem às artérias aorta e pulmonar na embriogênese.
- Unha em Vidro de Relógio: unha muito arredondada.
- Vascolejo: som de água sendo sacudida em uma garrafa.
- Vertigem: sensação de desequilíbrio e do ambiente rodando.
- Vômica: eliminação de material purulento através da glote, precedida da tosse.
- Vômito Bilioso: eliminação de bile; pode ser fisiológico.
- Vômito Fecalóide: vômito com cheiro semelhante às fezes.
- Vômito: eliminação do conteúdo gástrico pela boca pela contração dos mm. abdominais e respiratórios.
- Wheeze: sibilo fixo; em crianças sugestivo de aspiração de corpo estranho; em adultos, obstrução por massa tumoral.
- Xantelasma: placa amarela sobressaindo da pele da pálpebra superior.
- Xeroftalmia: ressecamento das córneas; visão embaçada.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Resumo de Clínica Propedêutica - o que perguntar.

Anamnese
Identificação: nome; leito; enfermaria; prontuário; data de internação; sexo; cor; idade; data de nascimento; naturalidade; procedência; endereço; profissão atual e anterior; estado civil; religião;

Queixa Principal: ""

HDA: O que sente? Há quanto tempo aconteceu? Aonde é? O que alivia/agrava? Já fez tratamento? Quando? Aonde? Por quanto tempo? Melhorou/Piorou? Usou remédios? Quais?

H. Fisiológica: ciclo de sono/vigília; equilíbrio emocional normal?; humor; alimentação; o que come?; quanto bebe de água?; parto normal em hospital?; menarca/pubarca; sexarca; menopausa; climatério;

Revisão de Sistemas: visão; audição; olfato; paladar; tato; funcionamento dos sistemas gastrointestinal, respiratório, circulatório, excretor, genital e nervoso (desenvolvimento psicomotor e psiquiátrico).

HPP: Doenças da infância (rubéola, caxumba, sarampo, varicela, coqueluche e roséola infantil); já teve ou tem hepatite, diabetes, coronariopatias, AVC, febre reumática (amigdalites), pneumonias obstrutivas (asma brônquica, enfisêma pulmonar), HAS, hipertireoidismo, alergias (a quê?) e DST; traumas; cirurgias; transfusões;

H. Familiar: pais adotivos?; na família (pais, irmãos, tios, filhos e avós) há cardiopatia, diabetes, AVC, hipercolesterolemias?; quem está vivo/morto- de quê?;

H. Social: sedentário/pratica esportes; hobby; usa drogas? (etilismo, tabagismo/vive com quem fuma, medicamentos, drogas ilícitas- quais?); habitação (número de cômodos, luz elétrica, água- poço/rio/encanada, rede de esgoto/fossa, animais domésticos); vida promíscua?;

Ectoscopia: estado geral (bom, regular, mal); atitude no leito (inespecífica: opstótono/pleurostótono/emprestótono; ou específica: ortopnéica, genopeitoral, cócoras, decúbito ventral, decúbito lateral); fácies (a/típica); biótipo (breve/normo/longilíneo- ângulo de Charpy); pele (coloração normal/ictérica/carotenemia/cianótica, textura, elasticidade, consistência/turgor; edema, cicatrizes, circulação colateral); fâneros- pêlos e unhas ( implantação, distribuição, coloração e quantidade); edema (sinal de Goded ou do Cacifo- pressão na tábua da tíbia formando fóvea que não retorna/ anasarca- edema generalizado); enchimento capilar; mucosa (coloração e hidratação- normal/cianótica/ictérica/hipocorada); temperatura (verificar com as mãos); secreções; subcutâneo (lipoma, celulite, enviesam, edema);

Sinais Vitais: Temperatura (axilar:36°C, bucal: 36,5°C e retal:37°C- +/-0,5°C); Freqüência Respiratória (taqui/normo- 16 a 20ipm/bradipnéico); Freqüência Cardíaca e Pulso (60 a 100 bpm e ppm- cardia e sfigmia) e Pressão Arterial (normal: 90/140 mmHg).

Exame Físico do Abdome Inspeção Estática: cicatriz umbilical, pele, fâneros, circulação colateral, estrias e classificação: atípico/batráquio/globoso/avental/gravídico/tábua. Inspeção Dinâmica: respiração abdominal S/N, manobra de Valsalva/Smith-Bates/Path-Girl, auscuta (4 a 18 ondas peristálticas/minuto), percussão e palpação- Fígado (hepatimetria 10 a 12 cm do 5°EIC até o rebordo costal; palpação simples, bimanual, Mathieu e Balloment quando tem ascite; tem hepatomegalia? Sinal de Jobert? Borda normal: fina e mole), Vesícula Biliar (ponto cístico, manobra de Chiray-Pavel, Sinal de Murphy, Regra de Curvusier-Terrier), Apêndice (delimitar pontos de Mac Burney, Morris, Monro, Soneburg e Lanz; Sinal de Blumberg- apendicite e peritonite; Posição de Blachman, Manobra de Rovsing, e Sinal do Psoas e Obturador), Ceco (palpável em pessoas magras- é cilíndrico e liso), Baço (palpação por Manobra de Mathieu-Cardarelli em posição de Shuster; ver espaço de Traube) e outras vísceras ocas (verificar vasculejo, gargarejo e patinhação)-, verificar a Parábula de Skoda e se tem ascite (sinal de Piparote e da Poça).

Exame Físico Neurológico Estado de Consciência: normal/obnubilado/torpor/comatoso; Sinais Meningorradiculares: provas de Lewinson, Brudzinski, Kernig, Laségue e Patrik; Força Muscular- hiper/normo/atrofia (exames: cintura escapular, biciptal, triciptal, carpo, interósseos, manobra ativa ou de Migazzine, cintura pélvica, perna, tarso e manobra de Migazzini Baaré); Tônus: inspeção/palpação, sinais da roda denteada e do canivete; Coordenação: Estática( Manobra de Romberg Simples e Sensibilisada) e Dinâmica (provas dedo-nariz-hipo/normo/hipermetria, dedo-dedo e Oppenhein Ativo ou calcanhar-joelho); Reflexos: cutâneo mucoso (córneo, abdominal, cremastérico, perianal, plantar- Sinal de Babinski = manobras de Oppenhein Ativo, Gordon, Shaffer e Chadok, faríngeo e palmomentoniano), osteotendinosos (nasopalpebral, orbicular dos lábios, mandibular, massetérico, bicipital, tricipital, estilorradial, flexor dos dedos, patelar e aquileu) e Manobra de Jeandrassik; Sensibilidade: Superficial (térmica, tátil e dolorosa) e Profunda (pressão, peso, vibração, discriminar dois pontos, artrocinética e esteriognosia).
Exames dos pares cranianos: 1)diferenciar café, canela e fumo. 2)exame de fundo de olho e acuidade visual. 3)motilidade ocular- mm. oblíquo inferior e retos superior/medial/inferior. 4)motilidade ocular- m. oblíquo superior. 5)testar mastigação, abrir e fechar os olhos e sensibilidade no rosto. 6)motilidade ocular- m. reto lateral -, reflexo fotomotor- fecha o olho esquerdo/põe luz no direito/pupila direita: miose -, reflexo de acomodação e convergência- longe: midríase e perto: miose -, reflexo consensual- luz no olho direito/ miose no esquerdo -, sinal de Argyll-Robertson e síndromes de Claude-Bernard-Honer e de Add ou pupila de Add. 7)mexer supercílios, pálpebras e orbicular da boca, assobiar, sinais de Bell e Negro, e diferenciar vinagre, água com sal, água com açucar e quinino. 8)manobra de Romberg e boa audição (usar voz cochichada e atrito das poupas digitais no ouvido)- hipo/normo/hiperacusia. 9)reflexo do vômito e paladar no terço posterior da língua. 10)falar "Ah!", testar os mm. da laringe e a sensibilidade da faringe. 11)trabalhar o trpézio e o ECOM. 12) verificar os movimentos da língua.

Exame Físico da Cabeça Inspeção estática e dinâmica; palpação anterior, lateral e posterior; percussão- maciça, auscuta nos olhos, temporas e sobrancelhas; sinal de Musset; madarose; triquíase; dacriocistite; epífora; entrópio/ectrópio; xantelasma; blefarite; simbléfora; pupilas isocóricas/anisocóricas; epicanto; coriza; epistaxe; rinomegalia; macro/microtia; sinal de Frank; macroquilia; halitose; nistágmo; e ptose;

Exame Físico de Pescoço Inspeção estática e dinâmica; manobras de Cullen e Larret- para palpar lobos da tireóide; manobra de kraile- para palpar ístimo da tireóide; e palpar gânglios anteriores, laterais e posteriores;

Exame Físico Respiratório Inspeção estática: tegumento, fâneros, simetria, mamilos e circulação colateral; inspeção dinâmica: FR, tipo de respiração (abdominal, torácica ou toraco-abdominal), tiragem, fenômeno de Litten, sinal de Lemos-Torres e pulsações; palpação: expansabilidade (manobra de Rault e Lasegue), elasticidade, FTV (anterior/lateral/posterior, de braços cruzados e em barra grega), sinais de Ramound e de Pottanger; percussão: sentado ou em pé, em barra grega- sinais de Signorelli e de Ewart; auscuta: murmúrio vesical (rude = dispnéias/ prolongado = obstrução brônquica) e ruídos adventíceos (secos = roncos e sibilos- silvo de gato/ úmidos = estertores creptantes ou não e cornagem;

Exame Físico Cardiovascular Pulsos: carotídeo, subclávico, braquial, radial, ulnar, femoral, poplíteo, tibial (anterior e posterior) e tarsal- examiná-los bilateralmente; examinar o estado da parede arterial (lisa e elástica, fibrosada ou traquéia de passarinho); rítimo cardíaco (regular ou irregular); amplitude (forte ou fraco); tensão (duro ou não); inspeção: petéquias, nódulos de Osler, manchas de Janeway, sinal de Trosseau, dança das artérias, precórdio (ver se há retrações, abaulamentos ou pulsações no epigasrio), focos (mitral- ictus cardis, aórtico, tricúspide, aórtico e aórtico acessório), e sinal de Willians; palpação: precórdio (delimitado entre os 2° e 5°EIC e entre as linhas hemiclavicular direita e paraesternal esquerda), método e sinal de Oliver Cardarelli, sinal de Hietz (cricóide para baixo e a sístole pulsa para cima) e ictus cardis (sinais de Friedereich e Roktoda); auscuta (focos B1, B2, B3=tum-tac-tac, B4, sopro = trum-tac ou tum-trac e sinal de Musset); e manobra de Rivero Cardarelli;

Exame Físico Urinário Inspeção: no abdome e região lombar, ver simetria, abaulamentos/retrações (uni ou bilaterais) e pulsações nos flancos; palpações: superficial (abdome e dorso) e profunda (manobras de Guyton, Montenegro, Israel, Goelet, Glenard e Bellington); percussão: punho-percussão de Murphy e sinal de Giordano; auscuta: para ver se tem sopros da a. renal;